Um certo morto que está vivo!
Morte! Não há nada mais certo e garantido para o ser humano do que ela. Ninguém dela escapará.De tal realidade, a maioria tenta fugir ou fingir que não lhe "mete medo". Entretanto, ela chega e leva, não considerando raça, nacionalidade, posição social ou opção religiosa.
A morte é tão cruel, antinatural, apavorante e sinistra, que as pessoas têm mais medo dos mortos do que dos vivos. Cemitério não é um local agradável, pois é amedrontador para a maioria das pessoas, mesmo sendo sabido que os mortos são apenas mortos, portanto, nada podendo fazer de bem ou mal a quem quer que seja.
Na história da humanidade há o relato de um "morto" que causou muita inquietação nas pessoas de sua época.Há cerca de dois mil anos um "homem", chamado Jesus, foi brutalmente torturado e assassinado. Sua morte foi inquestionável. Ele, de fato, morreu e foi sepultado. Seu túmulo foi vigiado por uma escolta militar bem armada, para evitar qualquer tentativa de que seu corpo fosse retirado dali pelos seus seguidores. Entretanto, o "corpo" desapareceu, provocando um enorme estremecimento entre todos.
Anos mais tarde, um importante cidadão que perseguia, torturava, prendia e permitia que matassem muitos dos que afirmavam serem seguidores deste "homem morto", teve um encontro marcante justamente com este "morto". Sua história foi transformada a partir deste momento: de perseguidor, passou a ser perseguido; de inimigo, passou a ser defensor. Preso, por causa de sua declaração de fé e por causa da mensagem que proclamava, estava para ser condenado. O governador o encaminhou ao rei, com a seguinte descrição do caso: "os principais sacerdotes e os anciãos dos judeus... traziam contra ele algumas questões referentes à sua própria religião e particularmente a certo morto, chamado Jesus, que Paulo afirma estar vivo" (At. 25:19).
Nunca um morto causou tamanho impacto na história. Para muitos, ele não passa de um "certo morto". Entretanto, os que foram encontrados por ele, afirmam, com convicção, que ele está vivo. Para estes, ele não é mais um "certo morto", mas Aquele que vive e reina para sempre.
A morte ainda continua a levar todos os seres humanos. Contudo, aqueles que creem que aquele "certo morto" está vivo, se unem àqueles que venceram a morte, cantando: "Onde está, ó, morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu poder de matar?" (1 Co. 15:55). Ela ainda continuam a levar todos, mas não aterroriza os que creem que na promessa que aquele "certo morto" lhes fez: "não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar. E seu eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver" (Jo. 14:1-3).
Para muitos, Jesus não passa de um "certo morto", mas para aqueles que creem em sua ressurreição, ele é o autor da vida. A cruz não pode vencê-lo; o túmulo não pode detê-lo. Ele vive, reina e voltará para buscar os seus.